Sabemos Escrever

Os alunos têm muito a dizer. Eis aqui mais um espaço para que suas idéias circulem...

11.2.09

desabafo de uma mulher moderna

São 6:00h...O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede...Estou tão cansada... não queria ter que trabalhar hoje...Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até... Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas... Aquário? Olhando os peixinhos nadarem...Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alongamento...Brigadeiro... Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de mulher... queria saber PORQUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela... Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós... elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, frequentando saraus...ENFIM, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconsequentes com ideias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço"!!! Que espaço, minha filha???Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, pra tudo!!! Que raio de direitos requerer ? Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz...Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.POR QUE ???..me digam POR QUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!! Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios usar... tão cansada de ter que disfarçar meu humor, que sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus!!! E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa, com as unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!). .Viramos super mulheres e continuamos a ganhar menos do que eles... Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?CHEGAAAAAAA!!!... eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela... ai, meu Deus, já são 7:30,tenho que levantar!...,E tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga "meu bem, me traz um cafezinho, por favor?", descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu tô ironizando? To falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna.... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?

O pássaro e o Gato - uma parábola

Era uma vez um pássaro que só tinha uma vida. Ele era feliz. Vivia voando de um lado para outro. Procurava seu alimento, cantava maravilhosamente e se divertia na praça onde vivia. O que ele mais gostava de fazer era encantar as crianças com seu canto. Elas paravam na praça para ouvi-lo e sorriam e corriam e pulavam e se alegravam com sua música. Os velhinhos que vinham à praça todos os dias ler o jornal ou jogar seu carteado, também amavam ouvir seu canto. À estes, a música do pássaro trazia doces lembranças. Memórias de uma infância no campo, de um silêncio quebrado pelos ruídos próprios da natureza. E assim o pequeno e frágil pássaro gastava seus dias: feliz a encantar todos.
Mas até mesmo um encantador passarinho tem seus inimigos. Não porque os mereça ou porque tenha feito algo para conquistá-los, apenas porque os inimigos existem e estão rondando por aí, esperando alguém a quem atacar. Também vivia naquela praça um gatinho abandonado. Ele nunca conheceu seus pais, nunca viu seus irmãos, tampouco sabe como foi parar ali. Tudo que sabe é que esta praça é seu mundo e nem todos que por ali passam são seus amigos. Ele precisa lutar para sobreviver. Nada vem de graça. Nem as migalhas dos pães das crianças ou os restos das pipocas dos vovôs. Vez ou outra, algumas solitárias senhoras passam por ali e deixam um punhado de ração no chão para o pobre gatinho. Mas isso, para ele, é uma humilhação: depender de velhas senhoras solitárias! Ele prefere encontrar sua própria comida. Conforme foi crescendo sozinho nas ruas, o gatinho foi aprendendo as manhas e as traquinagens para se safar e garantir ‘o pão nosso de cada dia’. Um dia assustava uma criança para pegar seu lanchinho, outro dia escalava o muro e a janela do vizinho para ter acesso à torta. Certo dia atacou um velhinho para comer a salsicha de seu cachorro quente. Tudo valia a pena para o bichano. Não apenas para satisfazer suas necessidades, mas pelo simples prazer de se sentir melhor e superior aos outros, mais esperto, na verdade.
Há alguns dias o gatinho estava de olho em um passarinho, que insistia em cantar, cantar, cantar e encantar a todos que por ali passavam. Que raio de felicidade era essa? Tinha de dar um jeito de acabar com aquilo. Passou a manhã imaginando um meio eficaz de escalar a árvore e morder seu pescoçinho. Mas não precisou executar seu plano. Uma criança, um lindo menino, de macacãozinho jeans e bonezinho xadrez que mal sabia falar, atraiu a atenção do inocente passarinho, que, inocente aos perigos que o gatuno oferecia, desceu aos ramos das folhagens rasteiras para se exibir à criança, quando em um único golpe, o gatinho acertou sua pescoço, cravou seus dentes na fina pele, e sentiu em sua língua o último suspiro do dócil pássaro.
Imediatamente a criança iniciou um choro sem fim. O gato nem se importou com o humano emocionado. Seguiu com seu troféu entre os dentes, atravessou a rua, e, debaixo do arbusto, longe dos olhares curiosos, saboreou seu almoço, com orgulho, com alegria, com o contentamento que apenas os mais poderosos sentem quando destroem alguém que estava abaixo dele.
Mas o passarinho não estava acima do gato? Não era feliz e encantador? Não vivia voando alegre, contente por alegrar a vida dos humanos? Sim, o pássaro estava acima, em todos os sentidos. Mas mesmo os que nada devem, os que nada tem a temer, os que são bons e ordeiros, um dia chegam ao fim. Todos se vão um dia. Assim como o gato também irá. É só uma questão de tempo. Bons e maus, felizes e amargurados, todos terão seu dia final nesta terra. Uns antes, outros depois, mas todos irão. A felicidade do gatuno durará até o dia que um cão simples e educado, que por natureza, aprendeu a não gostar de gatos, apareça pela praça e resolva que aquele será o último dia do gatinho amargurado.
Qualquer semelhança com a vida dos humanos terá sido mera coincidência.

5.2.09

Deus, os universitários e o menino

Lia Silva
Os meninos de rua estão sempre nos semáforos, pedindo esperançosos: ‘só uma moedinha, tia’. Mas aquele pequenino e magro não vai ao farol. Ele senta na calçada, encolhido, com a camiseta suja esticada sobre as pernas, na esperança de se proteger do frio. Com os olhos fundos, os lábios trêmulos e roxos, ele direcina o olhar triste conjugado às palavras com voz fraca: ‘Dá uma moeda, tia?’. O lugar escolhido é estratégico. Pelo menos metade dos alunos do noturno passam naquele ponto da calçada. São cerca de 5 mil alunos naquele turno. O garoto repete perto de 2.500 vezes a mesma coisa toda noite. Nao sei dizer quantos param para lhe dar atenção. Nunca vi ninguém ajudando-o. Também não sei dizer quantas vezes antes ele já havia pedido minha ajuda. A primeira vez que o percebi, preferi ignorar. Passei reto, rapidamente adiante. Estava frio, eu trazia ambas as mãos no bolso do casaco, onde segurava um bolinho para a hora do intervalo, quando a fome apertava. Depois de haver passado por ele é que me dei conta que ele havia falado comigo. Foi nos meus olhos que ele cravou seu olhar triste, foi para os meus ouvidos que sua voz fraca se dirigiu: ‘dá uma moeda, tia?’ Mas eu ignorei. Do outro lado da calçada senti meu coração apertar. Ouvi a doce voz do Espírito Santo: “O que você fez, Lia? É só uma criança com fome e frio. Volta lá e dá ao menos este bolinho em seu bolso pra ele.’ A minha dura alma não tardou a reagir: “Voltar lá? De jeito nenhum! Imagina que mico: voltar na contramão desta multidão de universitários para falar com um moleque sujo, sentado no chão? Não.” Continuei a caminhar adiante, sempre adiante, resistente aos sentimentos que se instalavam. Que vergonha de mim mesma. Onde foi que eu perdi o amor? Onde está a compaixão? E se Deus tivesse feito o mesmo comigo? Eu sou aquela criança pobre, desprotegida, com frio e fome, dependente do olhar compassivo e misericordioso do Senhor. Ele me olha diariamente, ele provê tudo para mim, dia após dia. Na noite seguinte, o menino está lá novamente e novamente se dirige especificamente a mim, como se quisesse me dar a oportunidade de me redimir: ‘dá uma moeda, tia?’ Parei. Olhei em seus olhos. Coloquei minha mão sobre sua cabeça. A multidão continua passando frenética. ‘- A tia não tem moeda, filho, mas tem um bolinho. Você quer?” “-Sim, obrigado.” E rapidamente, antes que qualque contratempo levasse seu bolinho embora, ele o agarra e esconde em sua camiseta. Eu dou-lhe um sorriso e continuo meu caminho. Satisfeita? Não. Muito mais seria necessário que um bolinho para resolver seu problema. Mas como veterana do Teceiro Setor, eu sabia que as coisas não era tão simples assim. Mas eu já não estava mais indiferente. Ver minha própria condição diante de Deus abriu meu coração novamente. Agora oro para que todo cristão se veja na real situação diante de Deus. Que se reconheça uma criança desamparada e dependente da benevolência divina para viver. Deus não é como os estudantes universitários que passamos adiante, sem perceber quem fica para tras pedindo socorro.
“Então, Jesus lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” Evangelho de Mateus 25:45.

30.9.08

Poema Perfeito

POEMA PERFEITO

Queria fazer um poema,
Um destes inesquecíveis,
Um destes que ficam para a história,
Como baluarte de emoções que
Podem ser visualizadas além de sentidas.

Queria fazer um poema que
Exprimisse meu amor sem ser piegas,
Que falasse da nossa paixão
Sem ser repetido,
Que falasse ao teu coração como
O primeiro olhar, o primeito toque.

Um poema que eternizasse o primeiro sorriso,
A primeira oração juntos,
O primeiro beijo.

Mas mesmo o poema,
Por mais singelo e verdadeiro que seja,
Não permite caber todo esse meu querer.

Queria fazer um poema para
Marcar nosso encontro,
Um poema pra selar nossa união.
Um poema para recitar-te nas noites escuras
E nos dias sombrios.

Um poema para enxugar tuas lágrimas
E para rir do teu riso.
Um poema para brilhar em teu olhar
E solidificar teu amor.

Queria um poema que fizesse nossos filhos
Se orgulharem de nós.
Um poema que fizesse todos
Desejarem nossa cumplicidade.

Um poema que beijasse seus pés,
Molhasse seus lábios,
E bebesse teu corpo todo para dentro de mim...eternamente...

Um poema que fixasse no tempo e no espaço
Este sentimento inexprimível.

Queria um poema...
Mas ele não veio....

Melhor assim...

Só eu e você continuamos sabendo
O que significamos um para o outro.

Que os homens nos olhem
E apenas imaginem essa
Aliança divina que nos une e divide juntos.
Que imaginem um amor perfeito e puro,
Que anseiem viver esse amor,
Que foi só nosso,
Amor que nem a poesia pode expressar...imortalizar...exprimir...
Esse amor que torna nossa vida um lindo e perfeito poema....

Lia Silva – 14 setembro de 2008

25.9.08

homem e mulher...e era muito bom!!

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“...Homem e mulher os criou (...) e viu Deus que era muito bom.”
Gn. 1:27; 31

Há algum tempo que certo assunto me incomoda. Tenho pensado já há alguns anos no papel que homem e mulher desempenham na sociedade atual. Tenho a sensação que estamos perdidos no vácuo da relatividade. Somos todos iguais, temos os mesmos direitos, os mesmos deveres e a mesma infelicidade. Todos queremos ser felizes, ou, esperamos encontrar a felicidade no relacionamento e, por conta disso, trocamos de parceiro na mesma inconsequência que trocamos de roupa.
O que está errado? Por que não vemos mais casamentos estáveis como na época de nossos avós? Tudo bem, você poderá argumentar que os casamentos eram para manter as aparências ou simples transações comerciais, que o casal não se amava de verdade. Mas existia respeito entre eles, existia uma cadeia de submissão a ser seguida. E tenho a sensação que, de modo geral, as pessoas eram mais realizadas que hoje. Isso não é nostalgia ou saudosismo não. É fruto de uma reflexão dos relacionamentos descartáveis modernos.
Sou uma observadora compulsiva. Não sou muito de passeios em lugares onde encontrarei multidões, mas as vezes vou à shopping centers unicamente para observar comportamentos. Fico pasma com o que vejo. Especialmente com certas atitudes femininas. Mulheres controladoras, mimadas, que não dão liberdade ao companheiro de tomar decisões (nem sobre onde poderiam tomar o café). Elas decidem tudo, tomam a frente sempre e aos homens só lhes resta se submeter à mão da mulher e ser arrastado para onde ela quer. Em alguns, só falta a coleira.
Não estou dizendo que as mulheres estão erradas. Estão simplesmente respondendo aos estímulos que recebem da sociedade: a mulher tem que ser independente, não deve obedecer ninguém além do seu próprio coração – nem o pai escapa – demonstrar dependência é fraqueza e a mulher deve ser forte: “Tá pra nascer homem que vai mandar em mim!” E lá vai ela trocar desde lâmpada até pneu de carro, carregar as 50 sacolas do supermercado e arrumar o motor do carro quando empurrar nao resolve mais.
O homem, por sua vez, não faz questão de tomar sua posição, de ocupar seu lugar e função de homem na sociedade: “Já que elas querem independência, deixa que sejam!” E nem sabem mais o que é abrir a porta do carro, entram primeiro, ficam felizes quando elas se oferecem para pagar a conta e acham ruim porque elas ainda insitem em pedir algumas coisas para eles. Sentem-se ameaçados pelo ímpeto feminino e preferem ficar encolhidos no canto para ve-las fazer tudo. Se os homens fossem ensinados de que é másculo tomar a iniciativa e liderar, não haveria falta de liderança masculina na sociedade em geral.
Mas não foi para isso que fomos criados. Especialmente se amamos a Deus e queremos servi-lo. O relacionamento entre homem e mulher deve causar impacto na sociedade. Casais que amam a Deus devem refletir este amor no seu modo de conviver. O homem deve ser um homem Masculino e a mulher precisa ser uma mulher Feminina. O perfil masculino cristão é de grande importância na formação de garotos e garotas, no sucesso dos casamentos, na efetividade da missão da Igreja no mundo e na sociedade.
Homens e mulheres são iguais “...homem e mulher os criou.” (Gn.1:27) Sem dúvida, eles não foram feitos para serem exatamente iguais. Deus criou o homem em sua melhor forma – Adão. Ele, sendo criado pelo Criador Perfeito, era o compêndio da verdadeira masculinidade, no entanto, pouco tempo depois da criação de Adão, sua alma e corpo foram gravemente afetados por sua escolha de pecar. A raça humana escolheu ser independente de Deus.
Na história ocidental mais recente, o crescente relativismo - a crença de que não há uma verdade final - e o resultante individualismo - só eu sei o que é certo pra mim - tem tido um grande impacto no conceito de gênero masculino e feminino.
Por perdemos o contato com Deus e sua Palavra, então perdemos também o segredo tanto de comunidade (porque o pecado elimina o amor ao próximo) quanto de nossa própria identidade (por causa do profundo e deplorável estado de nossa ignorância de quem somos ou por que existimos). Na Igreja, parece haver uma crescente carência de exemplos de liderança masculina.
Não há um claro entendimento de masculinidade na sociedade porque ela tem geralmente esquecido o único absoluto (contrário do relativismo) confiável que existe, isto é, a Palavra de Deus. A verdade de Deus é infinita e transcultural. É completamente suficiente para ser o guia de transformação no tipo de homem que Deus tinha em mente (Sl. 119:105; Jo 17:17; 2Pe 1:3)
O homem deve, em submissão e obediência, alinhar seu pensamento e ações com as Escrituras, se deseja realmente entender e viver a masculinidade pela orientação certa.
Vejamos algumas características básicas dos seres humanos em relação ao assunto da masculinidade: 1) O homem foi criado à imagem de Deus – ser criativo e relacional são privilégios. Infelizmente, muitos homens tentam escapar desses aspectos de sua virilidade, declarando ter qualidades femininas. Além disso, se um homem vê a si mesmo como um simples animal, ele pode aceitar todo tipo de comportamento e paixões descontroladas (isso vale para ambos os sexos). 2) O homem foi criado como adorador. Por ter recebido uma alma, ele é por natureza um ser religioso. Ele irá adorar algo. Já dizia o ditado: “de tal maneira nasceu o homem para adorar a Deus que se não adorar o Verdadeiro, terá de adorar um falso”. É másculo buscar e amar apaixonadamente o da Deus da Bíblia. 3) Desde a queda, o homem tem sido um pecador por natureza (Rm.3:12). Ele foi criado com a habilidade de racionalmente escolher e escolheu se rebelar contra Deus. Por causa desse pecado, ele deve estar atento ao seu orgulho e saber que pode estar muito errado. “No centro de seu próprio ser há uma inata iniquidade e imperfeição que estarão com ele por toda sua vida” (pg.238). Portanto, é másculo ele admitir que pode errar. “É apenas por intermédio da redenção e de uma apropriação diária da glória de Deus que alguém pode superar esses efeitos do pecado.” (Pg 238) 4) O homem necessita da graça salvadora de Deus (Jo.3:16; Tt. 3:4-7). Isso apóia a noção de que quando Deus deu Eva a Adão, deixando claro que ele deveria amá-la e liderá-la, ele também lhe daria uma inclinação protetora ou salvadora. No entanto, o homem deve perceber que ele também precisa de um Salvador e Protetor.
5) O homem não foi criado auto-suficiente, mas necessitado de Deus e dos outros (Jo.15:5; Gl.5:14; Hb. 4:16). “No casamento, os homens não podem ser fiéis a Deus a menos que seja sinceramente e de todo coração dependentes da esposa que Deus lhes deu.” (pg.239) 6) O homem foi criado para ser diferente da mulher (Gn.1:27). Foram criados diferentes na aparência para que também haja diferenças marcadas em outros aspectos e desempenhar suas funções de maneira diferenciada. Não foi um equívoco de Deus criar uma diferença externa entre ambos, eles deveriam ser diferentes para si mesmos e na aparência externa (Dt. 22:5; 1Co 11:14-15). Deus quer indivíduos que expressem claramente o próprio gênero que lhes foi dado. Em uma sociedade onde tudo é unissex, precisamos cuidar para que sejamos evidentemente diferentes do sexo oposto em aparência, gestos e conceitos culturais apropriados.
Mas o fato de terem sido criados com diferenças, não significa que sejam diferentes em todos os aspectos. Ambos os gêneros são pessoal e espiritualmente iguais. Ambos merecem ser tratados com apreço e dignidade. Ambos são hábeis em se comunicar e foram feitos para serem um em casamento. As diferenças no projeto de Deus para os sexos vão muito além da aparência exterior. Essas diferenças são maravilhosa e belamente consistentes com os papéis que Ele nos apresenta nas Escrituras. Está cientificamente comprovado as diferenças psicológicas e pessoais entre homens e mulheres, isto inclui diferenças na estrutura e constituição óssea, músculos, pele, órgãos sexuais e funções, constituição do sangue, líquidos corporais, hormônios, função cognitiva, habilidades, visões de mundo e relacionamentos. Essas diferenças não são um produto ao acaso, nem algo para ser lamentado ou contra o qual lutar. É para ser aceito como o grande presente de um Deus amoroso.
Um homem nao pode nunca ser um homem no verdadeiro sentido da palavra, ao menos que ele, em sua mente, ateste essas realidades básicas e guie sua própria vida por essas realidades e por Aquele que o criou. A masculinidade então é uma questão de mentalidade. Ir diariamente a uma academia se exercitar não o fará mais masculino. “A última palavra não vem do que está no exterior do homem, mas do que está dentro dele” (pg.241). Ser um amoroso servo sacrificial dos outros, como Jesus Cristo era, não é ser um fraco. É ser um verdadeiro homem.
Então, o que siginifca ser um verdadeiro homem?
Significa não confiar em seu próprio julgamento sobre a masculinidade, mas apegar-se ao fato de que existem absolutos descritos na Palavra de Deus. Significa entender as características básicas da virilidade e reconhecer que deve haver diferença entre os gêneros. Significa possuir a fé salvadora e semelhança com a pessoa de Cristo. Significa aspirar seguir os passos das qualidades que Deus descreve para homens de bem na igreja. Significa investir nas qualidades específicas que são necessárias para cumprir as tarefas que Deus nos concedeu. Em suma, significa viver uma visão bíblica de mundo com realação à masculinidade.
Masculinidade: A posse e busca de caráter da perspectiva dos redimidos, aperfeiçoado por qualidades consistentes com a distinção dos papéis dos homens de liderar, amar, proteger e prover – tudo para a glória de Deus.
E quanto às mulheres? Como retratar uma feminilidade cristã?
Sendo honrada (Pv.31:25) – se for casada, a honradez no comportamento da mulher digna passa a ser uma grande e significativa contribuição para a boa reputação de seu marido (Pv. 12:4; 18:22; 19:14; 31:23). Ela cumpre a função de uma boa companheira (Gn.2:18) assumindo o compromisso pessoal de nunca ser um embaraço ou um obstáculo para seu marido. Humildade, altruísmo, gentileza, delicadeza, paciência, são características de sua boa postura, comportando-se bem com o próximo. Mais que ser demasiadamente agressiva ou dominadora, gentileza e compaixão caracterizam suas palavras (Pv. 15:1; 25:1)
Provérbios 25:11 ensina-nos o valor das palavras apropriadas. Uma centena de ações pode prover encorajamento a outros, tais como: Entrega de bilhetes e de pequenos presentes em tempos inesperados; Fazer comentários sobre qualidades de caráter desejáveis (pontualidade, boa atitude, tolerância); Oferecendo propostas específicas orientadas pelo encorajamento; Aceitando e elogiando um trabalho bem feito (algumas mulheres, além de não saberem elogiar, não sabem receber elogios, presentes, ou seja, não sabem receber amor); Dando suporte para alguém que está magoado; Escolhendo usar a confrontação de maneira apropriada (Mt. 18:15-19) mais do que usar uma forma ‘cristã’ de repreender alguém. Ela percebe que o desenvolvimento dessas qualidades de caráter toma tempo e não antecipa recompensa (Lc. 6:30-31; 1Tm.6:17-19).
Alguns princípios importante para a mulher que aspira uma postura bíblica: 1) temer a Deus; 2) ser virtuosa (ter boas virtudes, ser digna. Fp. 4:8-9); 3) Ser confiável; 4) Ser determinada; 5) Ser econômica; 6) Ser altruísta; 7) Estar preparada; 8) Ser honrada; 9) Ser prudente; 10) Ser amável; 11) Estar fisicamente em forma.
Quantas destas características você já desenvolveu? Quais ainda precisa desenvolver? Lembre-se que Deus não pede nada aos seus filhos que não possamos cumprir com a graça que Ele mesmo concede.
As funções originais e específicas para o homem e para a mulher foram corrompidas, não criadas, pela queda. Gênesis 2:18 relata que o ato final da criação de Deus foi trazer a mulher para ser uma ‘ajudadora que lhe seja idônea”.
O homem estava incompleto sem alguém que o completasse na realização da tarefa de preencher, multiplicar e dominar a terra. Isto aponta para a indadequação de Adão, e não para a insuficiência de Eva (1Co.11:9). A mulher foi feita por Deus para suprir a deficiência do homem (1Tm 2:14). 1 Coríntios 11:9: ‘porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher por causa do homem.’
Precisamos construir uma visão bíblica de mundo sobre a feminilidade e a masculinidade se quisermos alcançar êxito em nossos relacionamentos. Defendder a visão bíblica da feminilidade é completamente impopular em nossa sociedade contemporânea. É, com frequência, visto como algo humilhante, inferior, limitador. Feminilidade significa ter qualidades ou características tradicionalmente associadas à mulher, como sensibilidade, delicadeza ou beleza.
Uma dama não é aquela que usa roupas cheia de babados, extremamente adornada, petulante, frívola e sem cérebro, mas ela é gentil, é graciosa, bondosa e generosa. Quanto mais femininas formos, mais masculinos os homens serão e mais Deus será glorificado. Por isso digo a você, mulher: Seja apenas mulher. Seja uma verdadeira mulher em obediência a Deus.
A mulher não foi feita para liderar. Uma mulher na liderança de um trabalho deve estar apta apara lidar com um homem subordinado a ela, de forma que preserve a sua masculinidade e a feminilidde dela. Muitas mulheres têm encontrado uma satisfação em liderar, mas elas estão certamente perdendo um sentimento mais puro e santo, que é encontrado apenas no cumprimento das funções que Deus lhes concedeu.
A mulher que entende seu lugar e assume-o, está em plena obediência a Deus e ao seu propósito, e é em decorrência desta obediência que ela se sente feliz, completa, realizada. Nenhum homem pode fazer uma mulher feliz e vice versa. A verdadeira felicidade está em cumprirmos a vontade de Deus. Quando homem e mulher, conscientes de seus papéis e funções na sociedade e na família, assumem-no, então experimentam da alegria que tanto buscamos.
Busque conhecer você mesmo e ao seu cônjuge, assim será mais fácil acertar. Busque em Deus sua própria felicidade, e então você estará pronto para dividi-la com seu cônjuge. Ninguém deve se casar para fazer o outro feliz se ainda não é feliz sozinho. Casamos para dividir nossa própria felicidade com o outro, não para fazê-lo feliz. Ninguém dá o que não tem.

Lia Silva
Bacharel em Teologia pela Faculdade Latino Americana de Teologia Integral – FLAM

Esta reflexão foi baseada principalmente na obra de MACARTHUR, John. Pense Biblicamente: recuperando a visão cristã de mundo. São Paulo: Hagnos, 2005. pg. 231-280.
Sugestões de leitura para aprimorar a visão bíblica de relacionamentos e para compreender as diferenças entre homem e mulher:
CHAPMAN, Gary. As Cinco Linguagens do Amor. São Paulo: Mundo Cristão, 1997.
CLARKE, Mauro. Nós, Casados: dicas e reflexões para o casal que busca amor e harmonia. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.
CLARKE, David. Homens são Ostras, Mulheres Pé-de-cabra. United Press, 2001.
DRESCHER, John. Os Opostos se Atraem. São Paulo: Mundo Cristão, 1993.
GRAY, John. Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1997.
KEMP, Jaime. Conversando a Gente se Entende. São Paulo: Ed. Sepal, 1999.
KEMP, Judith. As Filhas de Sara: Seguindo o exemplo de uma mulher de fé. São Paulo: Ed. Sepal, 2001.
MORLEY, Patrick M. O Homem de Hoje. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.
PEASE, Allan e Bárbara. Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem amor? Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2000.
SMALLEY, Gary. Que bom se Ele Soubesse! Aos maridos: uma orientação valiosa para conhecer, compreender e amar sua esposa. São Paulo: Mundo Cristão, 1985.
WHEAT, Ed. Como Salvar Sozinho o Seu Casamento: princípios para reconstruir o Amor. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

Um poema de amor

To My Dear and Loving Husband

If ever two were one,
then surely we.
If ever man were lov'd by wife, then thee;
If ever wife was happy in a man,
Compare with me ye women if you can.
I prize thy love more than whole Mines of Gold,
Or all the riches that the East doth hold.
My love is such that Rivers cannot quench,
Nor ought but love from thee, give recompence.
Thy love is such I can no way repay,
The heavens reward thee manifold I pray.
Then while we live, in love lets so persevere,
That when we live no more, we may live ever.
(Anne Bradstreet)

Para meu querido e amado esposo

Se algum dia dois foram um,
Então certamente nós.
Se algum dia, um homem foi amado
Pela esposa, então você.
Se alguma mulher já foi feliz com um homem,
Comparem-se comigo, Ó mulheres, se puderem.
Prezo seu amor mais do que minas de ouro,
Ou todas as riquezas que o Oriente possui.
Meu amor é tanto, Que nem rios não podem sacia-lo.
Mada além do seu amor pode dar recompensa.
Seu amor é tal, Que nada posso retribuí-lo,
Rogo aos céus que lhe paguem em dobro.
Então, enquanto vivermos,
Perseveremos no amor,
Para que, quando já não vivermos,
Vivermos sempre.
(Anne Bradstreet – tradutor desconhecido)

7.10.06

Sabemos Escrever: Vamos parar de tudo querer controlar!

poema de despedida



A BRISA DE NOSSA VIDA

Algumas pessoas podem ser comparadas ao vento

Vento que sopra em todas as direções,

Ora para Oriente, ora para Ocidente,

Não sabem para onde vão,

Quando vão, ou porque vão.


Tal como o vento passa e deixa seu rastro,

Assim essas pessoas são: inesquecíveis...

Há aquelas que parecem um furacão:

Por onde passam, deixam destruição e dor, nunca saudade.


Há outras, porém, que são como

Brisa suave numa manhã de verão,

Brisa que traz conforto, esperança,

Brisa que acalenta e aquece o coração.


Você é como esta brisa,

Que passou por nós, acariciou-nos e foi embora,

Mas não sem deixar boas recordações.

Uma brisa suave e rápida pode ser mais marcante

Do que um furacão enorme e devastador.


Você foi a brisa rápida e tranqüila

Que passou pela nossa vida.

Você foi a amiga que inspirou admiração,

A pessoa que aprendemos amar.


O pouco tempo que esta brisa durou

Foi o suficiente para deixar marcas duráveis.

Marcas que ensinam a valorizar pessoas,

E amigos queridos.


Sentimos um misto de tristeza e alegria.

Tristeza por esta brisa ter soprado tão rapidamente e

Por que deixará muita saudade.

Alegria por ela estar sendo levada por Deus,

Para que outras pessoas possam experimentá-la.

Alegria por Deus ter permitido que

Sentíssemos esta brisa soprando em nossa vida


Obrigada Senhor,

Por nos dar esta rica oportunidade

De conviver com esta Sua tão singular brisa,


Obrigada Senhor,

Pelo teu amor que nos une,

Mesmo com a distância que passará a existir entre nós.

Obrigada Deus,

Pelas brisas da vida!!

23.9.06

EDUCAÇÃO NO BRASIL !!!?

Segundo a pesquisa feita pelo IBGE, observa-se que a taxa de analfabetismo diminui a cada dez anos 8%. Acredita-se que há mais vagas, escolas e interesse da população em estudar.
Observando o gráfico que segue em relação as regiões, nota-se que a população continua tendo que escolher entre escola (aprendizagem) ou trabalho (sobrevivência).
No terceiro gráfico, concluí-se que muitos têm escola, mas não conteúdo.
Tentando analisar os três gráficos ainda não consegui entender a Educação no Brasil!
Pois, em outras censos mais atuais, foi relatado que no Brasil há mais de 35% de analfabetos e 25% de analfabetos funcionais. O que me admira é que existem milhões de professores desempregados.
Então, reforço: Educação no Brasil !!!?
Quando, como existirá?
Profa. Leidineia Silva
Teia do Saber

Analfabetismo no Brasil

De acordo com as estatísticas observadas, no site do IBGE, de 1970 a 2000, no ensino fundamental , podemos averiguar que houve uma redução considerável, de milhões de Analfabetos.Mas a média de estudos mediante a comparação citada,houve um aumento de estudos na média nacional,ocorrida nos últimos trinta anos; a defasagem escolar ainda é grande, sendo que a classe social não é fator determinante para aproveitamento escolar, e sim o interesse do aluno. Percebe-se que a redução na taxa de analfabetismo não foi a mesma nas grandes regiões do país.
O processo de alfabetização só se consolida de fato para as pessoas que completam a 4ª série do ensino fundamental na América Latina. Será considerado analfabeto funcional a pessoa que possuir menos de quatro anos de escolaridade completos.Em 2002, o Brasil apresentava um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais o que representava 26% da população de l5 ou mais anos de idade , a região que apresenta o índice mais significativo é a região Nordeste.
Profa. Aparecida S.S. Antonio
Profa. Fátima Ap. da Silva
Teia do Saber
2006-09-23

O QUE EU PENSO SOBRE A EDUCAÇÃO NO BRASIL HOJE.

No Brasil, apesar da educação ter alcançado níveis mais satisfatórios de crescimento dos alunos que freqüentam ou que entram na escola, há alguns fatores são inquietantes e até mesmo preocupantes.
Se levarmos em consideração o desenvolvimento econômico da Região Sul, essa foi a que menos cresceu em relação às taxas de analfabetismo e, até mesmo o Sudeste por ser uma Região mais desenvolvida em relação às demais do país, por apresentar um índice populacional urbano maior que rural e por então ter mais condições de acesso escolar à população, apresentou crescimento baixo em relação as demais regiões brasileiras.
Há também um outro problema sério sobre a questão da Média de estudo em que os alunos na faixa etária 14 anos. O que se espera é que ao atingir essa idade eles deveriam ter oito anos de estudo, isto é terem concluído o Ensino Fundamental completo, mas essa média escolar só está acontecendo dos 19 aos 24 anos de idade.
O que se apreende é que no Brasil, embora tenha diminuído a taxa de analfabetismo, é importante pensar também como este processo esta acontecendo. Os números apresentam uma situação, mas os fatores que permitem o desenvolvimento desses números que vão ao papel são superficiais. Já que, o analfabetismo diminuiu, contudo, o término do Ensino Fundamental acontece anos depois da idade propícia e este acontecimento. E geralmente, se dá nas vidas das pessoas em cursos de aceleração (EJAS, Telecursos, Ensinos a Distância) que deixam a desejar em formação, por serem sucintos.
Esses fatores nos levam a concluir que as pessoas só retornam a escola depois que vão para o mercado de trabalho e este, requer um nível de formação completa.
E a pergunta que não quer calar: Será que é importante estudar só para ter nível de escolaridade? E o prazer de aprender. Como fica diante desta situação: estudar somente para ter uma conclusão de curso?

Autoras : Eliana Ribeiro da Silva Menegussi & Noemia Marques Nogueira (professoras cursistas do Teia do Saber- Faculdade Japi,23/09/2006)

Conclusão sobre os gráficos do IBGE referentes à alfabetização no Brasil

Apesar da taxa de analfabetismo ter caído de 20,1% para 13,6% na faixa etária dos 15 anos na última década e a taxa de freqüência à escola ou a creche ter se elevado consideravelmente, há ainda o problema da defasagem a qual faz a média da população alcançar 8 anos de estudo somente entre 19 e 24 anos de idade, quando o ideal seria aos 14 anos . A taxa de analfabetismo funcional entre pessoas de 15 anos ou mais de idade diminuiu nos primeiros anos do século XXI. Houve uma redução considerável no analfabetismo, mas ainda hoje há no Brasil 14,6 milhões de pessoas analfabetas e, segundo dados do IBGE, as regiões norte e nordeste se sobressaíram, ficando à frente das regiões sul e centro-oeste.
Profa. Jany Muller
Profa. Kátia Castilho
Profa. Bernadete Silveira
Teia do Saber

Conclusão sobre a educação no Brasil

Ainda estamos longe de considerar a educação no Brasil como qualitativa, já que segundo os dados do IBGE, o Nordeste é o campeão nacional em número de matrículas por região com 79,9% dos alunos matriculados, com idade entre de 15 e 17 anos. Porém, mantém o podium quando se trata de Analfabetismo Funcional que atinge 40,8% dos estudantes desta mesma faixa etária.
Profa.: Maria Cláudia de Araújo
Profa. Verônica Esplendore
Teia do Saber

A realidade da educação no Brasil

Observa-se através dos gráficos expostos nos gráficos do IBGE que a taxa de analfabetismo vem diminuindo. Em 1970, a estimativa de pessoas analfabetas era de 33,60% ; em 2002, a taxa obteve queda para 13,60%; o índice mostra um ponto positivo na educação. Assim também acontece com a taxa da escolarização de adolescentes, entre 15 e 17 anos, a qual cresceu em número considerável em algumas regiões do país.
A taxa de analfabetismo funcional assim como os outros, também reduziu, em algumas regiões mais e em outras em menor número.
Com referência a média de anos de estudo das pessoas, por idade, a taxa de pessoas com idades de 25 anos ou mais foi a única que teve queda no gráfico apresentado.
Na defasagem escolar entre crianças de 7 a 14 anos entre as regiões Sudeste e Nordeste esta última foi a qual obteve maior percentual em defasagem escolar.
A taxa de freqüência à escola é maior, entre as regiões do país, o Nordeste continua sendo superior no índice geral, porém o Sudeste vem ao topo na escala da faixa etária de 0 a 6 anos e 15 a 17 anos e na escala de 7 a 14 anos a região Sul supera as outras.
Segundo aos dados acima, apesar do crescimento de freqüência de alunos na escola e a taxa de alfabetização estar diminuindo, a defasagem escolar continua, pois muitos alunos devido à classe social, problemas familiares e interferências pessoais têm influenciado diretamente a oportunidade oferecida pelo governo cuja meta é a diminuição da taxa de analfabetismo e isso reflete em uma política de uma sociedade “melhor”.
Profa. Rose e Profa. Érica – Teia do Saber
23/09/2006

7.9.06

O Nascimento de Vênus - Botticelli 1485